quinta-feira, 9 de janeiro de 2014

INVERSÃO DE CONCEITOS E VALORES: PT faz seleção de jornalistas “reacionários” - por críticas em 2013, ao pacto que o partido fez com as elites mais atrasadas do Brasil(Sarney, Collor, Renan, Barbalho e Maluf)

Seleção do PIG. Em pé: Lobão, Marco Antônio Vila, Merval Pereira, Eurípedes Alcântara, Raquel Scherazade e Eliane Cantanhede. Acocados: Ali Kamel, Augusto Nunes, Reinaldo Azevedo, Ricardo Noblat e Ricardo Setti.
O Partido dos Trabalhadores fez aliança com a elite mais atrasada do Brasil(Sarney, Collor, Renan, Barbalho e Maluf) em nome de uma tal de governabilidade. Na verdade o pacto do partido com as elites tinha o objetivo de salvar o pescoço do Lula, no caso de Mensalão, e manter de pé o governo Dilma. Até aí tudo bem. Agora, ter a cara de pau de eleger seleção de jornalistas  que tenham criticado essa aliança espúria com o que tem de mais atrasado nesse país - é digno do “Prêmio Peroba” de cara de pau.
O PT nasceu com essência de estilingue, no seu DNA. Quem foi estilingue pela vida toda, sempre vai ter dificuldade de ser vidraça. Rotular a imprensa que o critica de reacionária, tem nuances de autoritarismo que só ficou ainda mais evidente depois que o partido chegou ao poder.
  No PT a divergência só é sadia se for nas lutas internas e intermináveis do partido. É tal da “democracia petista”. Fora isso não pode. É logo taxado de direita, de reacionário. Como se o partido ainda tivesse alguma característica de quando nasceu no ABC paulista.

 Até o final de da década de 80, andar com uma estrela do PT no peito e desfilar pelos corredores das universidades públicas desse país era sinônimo de honestidade; de ter um caráter ilibado.  Ninguém podia criticar um petista; ninguém ousava. Eles sempre estavam certos.  Os tempos mudaram, mas arrogância continuou.

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